Há anos a Vitamina D vem sendo estudada quanto à sua participação em múltiplas funções do organismo. Desde muito tempo atrás já se sabia da sua importância para a absorção e depósito de cálcio nos ossos, garantindo assim um estoque natural deste mineral e, para a terceira idade, ossos mais fortes e resistentes. Hoje em dia a Vitamina D (colecalciferol) vem sendo amplamente estudada nos aspectos mais diversos do metabolismo humano, entre eles a modulação do sistema imunológico, que já é fato comprovado cientificamente; este pressuposto levou à realização de estudos quanto ao seu papel na prevenção de infecções, incluindo o SRAS-CoV-2 (COVID-19), e os resultados são animadores. Um estudo realizado na Alemanha demonstra proteção proporcional aos níveis de vitamina D detectados na corrente sanguínea, chegando a oferecer proteção próximo a 100%. Apesar de ainda ser um estudo pequeno, os resultados são promissores, mas também vale ressaltar que, apesar de ser uma substância natural, que pode ser adquirida com a exposição à luz solar ultravioleta e/ou suplementação nutrológica, ela também pode ser tóxica e trazer problemas de saúde quando em níveis tóxicos, por isso é importante manter o acompanhamento com um profissional para minimizar os riscos de complicações.

A "Disbiose" é um recente conceito que está ganhando força e evidência no meio médico, especialmente entre os nutrólogos, e consiste em um desequilíbrio da microbiota intestinal. Este desequilíbrio acaba sendo responsável, ou tendo participação direta e indireta, no desenvolvimento e perpetuação de múltiplos problemas de saúde física e até mesmo de saúde mental. Uma alimentação saudável e equilibrada é a principal forma de manter uma microbiota saudável, e quanto maior o tempo de "exposição" a uma dieta saudável, mais duradouro e eficiente se torna o equilíbrio da flora (microbiota) intestinal. Diante disso já há trabalhos científicos demonstrando que até mesmo os primeiros meses de vida podem fazer diferença na composição da microbiota intestinal, pois os recém-nascidos que foram amamentados pelo tempo adequado, se tornaram adultos com microbiota intestinal mais saudável, quando comparados com os que não foram amamentados adequadamente.

Na fase adulta, o uso frequente de antibióticos, por exemplo, é um fator que desequilibra a flora, mesmo que o indivíduo possua uma alimentação adequada. Neste caso, o uso racional e criterioso dos antibióticos, associado a uma alimentação equilibrada e, em alguns casos, a recomposição de flora intestinal com cápsulas de bactérias "do bem", são fortes aliados na recuperação do equilíbrio intestinal e da saúde como um todo.

Atualmente temos diversas opções de dietas, com suas aplicações específicas e individualizadas de acordo com o biótipo e objetivos do indivíduo, entre elas a dieta cetogênica, a dieta do mediterrâneo, o jejum intermitente e a dieta low carb; entretanto, o mais importante a saber é que todas elas possuem restrições alimentares, podendo levar o organismo a prejuízos ao longo do tempo e, portanto, não devem ser utilizadas como estilo de vida, por tempo indefinido. Além da dieta na fase inicial para atingir um objetivo, é muito importante uma reeducação alimentar para resultados prolongados e definitivos.